Mulheres na Bienal destacam temas como autismo, superação e saúde mental

Na Bienal do Livro Rio 2025, autoras aproveitam o evento para lançar obras que abordam questões relevantes como inclusão, saúde mental, autismo e trajetórias de superação. As publicações, divulgadas em diferentes pavilhões, refletem a diversidade de experiências femininas.
Autismo e neurodiversidade
No Dia do Orgulho Autista (18 de junho), respetivamente no Espaço Leia Mais (Pavilhão 4), será realizado o lançamento da obra "As histórias que meus pais não contariam", escrita por Fernanda Fialho — autista, mãe de filha autista, residente em Jacarepaguá — que traz relatos sobre maternidade atípica, saúde mental e luta antimanicomial, após 15 internações psiquiátricas oglobo.globo.com+15oglobo.globo.com+15oglobo.globo.com+15. No mesmo local e horário, estreia também "Conexão autista", uma coletânea coordenada por Lis Ribeiro e com contribuições de outras mães de autistas, incluindo profissionais como Wane Luna Mesquita e Siloneide Vieira oglobo.globo.com.
Superação e inclusão
Na sexta-feira (20), a editora Chave Mestra (Pavilhão 4) lançará duas obras:
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"O sucesso é delas — Empreendedoras que fazem a diferença", que reúne relatos de mulheres como a psicanalista Williane Claudino, fundadora de um instituto para autismo em Caruaru, Pernambuco oglobo.globo.com.
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"Inteligência para crescer", obra colaborativa de Andrea Rangel, Aldenira Mota, Fernanda King, Mychelle Alencar e Rosangela Haydem Torres, que compartilham trajetórias de crescimento pessoal e profissional oglobo.globo.com.
Também na sexta, Karina Galindo, produtora cultural, autografa "O mistério das duas cabeças" no estande Escreva, Garota! (Pavilhão 4). O livro apresenta capa em braille e QR code para audiodescrição, com acessibilidade elaborada pela Fundação Dorina Nowill. A autora oferece uma "vivência às cegas" no mesmo dia, às 16h, para fomentar empatia em relação a pessoas com deficiência visual oglobo.globo.com.
Saúde mental e protagonismo feminino
No estande da Editora Urutau (Pavilhão 3), várias autoras lançam obras que exploram perspectivas femininas:
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"Dona das Dores" (Márcia Silveira),
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"Retratos de mulher" (Jeanine Geraldo),
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"A verdade é vagabunda" (Lina Borbi), thriller psicológico sobre violência contra a mulher e saúde mental, e
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"Cheia" (Natália Zuccala), romance sobre identidade feminina e momentos de desconexão consigo mesma oglobo.globo.com.
Esses lançamentos evidenciam o papel da literatura como instrumento de conscientização e inclusão. As obras destacam narrativas sobre neurodiversidade, acessibilidade, saúde mental e protagonismo feminino, enriquecendo o diálogo público com relatos de dificuldade, resistência e transformação.
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